domingo

O orvalho e as mães.



Gostaria de descrever essas gotículas presas às folhas de mato, enquanto caminhamos por essa trilha sob o sol fresco da manhã. Tantas e tantas vezes por aqui passamos... e o toque anônimo do nosso corpo lançava os orvalhos no sepulcro da terra. Essa fragilidade do orvalho, contudo, é só aparência. Em algumas regiões do Peru, o orvalho mantém a agricultura muito mais do que a chuva. Em outros tantos lugares, o orvalho ,quando não determinante, contribui para o florescer das plantas. Tudo tem a sua importância, inclusive por trás de uma fraqueza. Uma flor sem orvalho é apenas uma flor. Orvalhada, ganha florescência e intensidade. Juntas assim, beleza e florescência, formam a FLOR DE ANA. Aparentemente separadas, são uma só FLOR, vestindo a beleza dessa alegria orvalhada pelo AMOR. Mesma que as distinga, têm o mesmo nome; e no quadrante de cada célula, o mesmo DNA. Mas hoje, excepcionalmente hoje, apenas por esse momento, separo as duas para destacar a FLOR DE ANA, a mãe, da FLOR DE ANA, a filha. E vejam os senhores que mesmo separadas, conservam esse orvalho generoso. Separadas assim apenas por essa minha ficção, e nas palavras que não são minhas, posso descrever o orvalho nas pétalas dessa FLOR-MÃE, mãe de Ana: "Avião sem asas, fogueira sem brasa/Sou eu assim sem você". Somos nós assim sem você. POR TUDO QUE VOCÊ É, POR SER NOSSA FLOR E NOSSO ORVALHO, PARABÉNS MAMÃE QUERIDA!

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