quinta-feira

Hoje é 23 de dezembro!
Há duas noites do Natal.
Com esta foto homenageio não só minha filha e minha afilhada, mas todas as crianças do mundo, a pureza delas, o mundo alegre, colorido e cheio do viço que rege a vida humana para o bem.

Feliz Natal para todas as crianças do mundo, de todos os continentes.

quarta-feira


FESTA DE NATAL DA ESCOLINHA.
2010

domingo

Estou ávido por boas notícias!


Voltar significa retornar.
Às vezes, significa seguir adiante.
Esquece aquela ideia louca... aquele impulso colérico...
Não aceita aquela oferta aparentemente tentadora...
Não se vingue...
Resiste ao primeiro trago... ao primeiro gole...
Arrepende-te.

Feliz retorno!

sábado


Com esta imagem de nossa filha, desejamos a toda a família FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO!
Aos pais
Aos avós
Aos irmãos
Aos tios
Aos primos
Aos genros
Às noras

E também às famílias de todos vocês!

terça-feira

Quem se lembra do Djalma Bandeira, mestre de capoeira?

segunda-feira

Os caras aí de cima parecem formar um conjunto musical, daqueles que faziam bailes, tocando todos os estilos musicais. Era uma escola de música e tanto: sair de um samba para um pop, ou um rpck, e vice-versa. Grandes músicos de hoje passaram por essa escola. Alguns conjuntos ainda existem: Copa 7, Aeroporto, Ases de Ouro.
Parabéns, guerreiros!
Que tal!

domingo

HOJE É DIA DE VOTAÇÃO. A GENTE DECIDE QUEM VAI ADMINISTRAR O PAÍS POR NÓS. A GENTE DECIDE. GOVERNO BOM, VOTO BOM. GOVERNO RUIM, VOTO RUIM. SEJA LÁ QUEM FOR OCUPAR O CARGO DE PRESIDENTE DO BRASIL, DEVE TER A CAPACIDADE DE MANTER O PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO QUE O LULA DEIXARÁ COMO SEU MAIOR LEGADO. O EX-OPERÁRIO PASSOU POR AQUI E DEIXOU SUA MARCA, ESTENDEU SEU TAPETE, GRAVOU-SE NO ROL DOS MELHORES DO BRASIL.
AMANHÃ TEREMOS OS RESULTADOS.

terça-feira

FERIADÃO À VISTA!

Que faremos nós no feriadão?
Conto depois.

segunda-feira

Ana Clara e Ingrid:

São 22 h e alguns minutos. Apesar de sentado junto a Ana, escrevo este texto. Perdoa-me a desatenção, por um instante, apenas pelo instante do texto. Não é necessário refazer ou rever nenhum plano de escrever sobre isto ou aquilo: desejo apenas dizer que ter estado com vocês duas, por dois dias, foi uma felicidade. Durmam bem, boa noite, papai ama vocês!
Olha aqui, meu velho, eu nunca curti rock, muito menos havy metal, na minha juventude. No lugar do rock e do metal eu escutava samba, choro, seresta, bossa e MPB. E ainda gosto desses estilos, com orgulho.
Mas não posso deixar de lembrar de 1985. O Rock in Rio gravou no meu espírito a imagem daquele baixinho, com voz aguda e vigorosa, com aquele chapéu meio Bareta (lembra do seriado policial, meu velho?), tomando conta do palco ao lado do inquieto guitarrista Angus Young, com seu eterno uniforme de colegial. Esse cara aí do lado tem hoje 63 anos e está em forma (esteve em São Paulo no ano passado), ao lado de Young (55 anos).
Gostaria imensamente de revê-los no próximo Rock in Rio, anunciado há pouco pelo Roberto Medina e Eduardo Paes, a ser realizadao em setembro de 2011 em nossa Cidade Maravilhosa, na Barra da Tijuca.
Espero para ver!

sábado


Tá legal!
Todos os dias tem gente morrendo: nas ruas, nas calçadas, nos hospitais, nos lares, no trabalho. Todos os dias tem gente morrendo assassinada, atropelada, de doença, de maldade...
Esses caras aí em cima permaneceram horas e horas disputando quem desistiria da sauna primeiro. Aquele ali da esquerda, da terra de Stalin, subiu quentinho pro céu, que Deus o tenha!
Não foi assassinato, nem morreu de doença. Apenas torrou na sauna, enquanto esperava que o concorrente desistisse antes. O russo não aguentou a torradeira e as queimaduras por todo o corpo. Que coisa de macho!
Como eu disse, todos os dias tem gente morrendo, pedindo ou não para morrer.

domingo




Poema à Boca Fechada (José Saramago)



Não direi:


Que o silêncio me sufoca e amordaça.


Calado estou, calado ficarei,


Pois que a língua que falo é de outra raça.






Palavras consumidas se acumulam,


Se represam, cisterna de águas mortas,


Ácidas mágoas em limos transformadas,


Vaza de fundo em que há raízes tortas.






Não direi:


Que nem sequer o esforço de as dizer merecem,


Palavras que não digam quanto sei


Neste retiro em que me não conhecem.






Nem só lodos se arrastam, nem só lamas,


Nem só animais bóiam, mortos, medos,


Túrgidos frutos em cachos se entrelaçam


No negro poço de onde sobem dedos.






Só direi,


Crispadamente recolhido e mudo,


Que quem se cala quando me calei


Não poderá morrer sem dizer tudo.

quinta-feira

Escutei esse texto hoje, no radinho de pilha, no programa da Cláudia Catáldi (Fluminense FM), atribuído a Fernando Pessoa, Luís Fernando Veríssimo ou a Sarah W. Batista da Silva. A autoria é controversa, e ela pouco importa diante das reflexões causadas pelo texto, que ganha enorme independência e virtuosismo diante de se saber quem é o autor. Vamos a ele:

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.

É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.

O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.

De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

(Autoria atribuída a Luís Fernando Veríssimo, mas que ele mesmo diz ser de Sarah Westphal Batista da Silva, em sua coluna do dia 31 de março de 2005 do jornal O Globo)


Há muito não viajo com minhas filhas.
Ter viajado com as duas juntas é uma realização.
Obrigado, Deus, poor esta oportunidade!

terça-feira


Da janela da maria-fumaça vejo um boi. Sozinho. Que pensa o boi? Ou como diriam os mais técnicos: que deseja o boi? Neste campo imenso, ele parece acenar para quem passa,  no trem, levantando suavemenete a cabeça. Boi não tem curiosidade alguma. Um ex-colega de faculdade, Cláaudio Lopes, teria aí um excelente quadro para pintura na sua temática do boi. Onde andará Cláudio Lopes? Mas lembro também de Carlos Drummond de Andrade, escrevendo sobre a tristeza e a solidão do boi no campo, sempre de cabeça baixa, comparando-o à solidão do homem na cidade, também sempre de cabeça baixa.

segunda-feira

Site legal, com dicas sobre educação e casos que podem servir muito bem a todos nós. Todos nós gostaríamos de ser pais dedicados, como somos. Todavia, nem sempre dedicação significa perfeição. Fazemos o possível, com a consciência de que educar é um eterno aprender com as circunstâncias e os eventos nem sempre calculados.
Vaamos seguindo aprendendo, com humildade. E aproveitando boas dicas como as do site, feitas por algém que estgá no ramos de educação infantil há mais de trinta anos.
Em MINHA LISTA DE BLOGS você encontra o LINK para a SUPERNANY.

sexta-feira


Madrugada desta sexta-feira. Minha filha Ana acorda de repente, não mais que de repente com falta de ar. Chora e tem dificuldade com a respiração. Tentando controlar o desespero, eu chego a tentar fazer uma respiração boca a boca. Sem carro (está na oficina desde 10/05/2010, depois de um acidente na Ponte Rio-Niterói na noite do Dia das Mães), e sem uma emergência pediátrica em Niterói, telefono para meu cunhado Marcelo, que prontamente atende ao nosso apelo. Destino: emergência do Centro Médico Pediátrico da Lagoa.
Depois de examinada pelo plantonista, fica constatada que a falta de ar foi provocada pelo muco espesso acumulado com a rinite dela.
Alergia é uma praga.
Ainda bem que existem médicos alergistas competentes como a equipe do Blog da Alergia (http://blogdalergia.blogspot.com/).
Achei diferente o Centro Pediátrico da Lagoa: estava vazio, e a emergência fica agora na Rua Jardim Botânico, perto do Parque Lage. Mas fomos bem atendidos.

sábado



Meu pai completou 85 anos. Está no topo da nossa árvore genealógica, entre os que estão vivos.
Reunimos a família mais próxima num churrasco.
Parabéns, pai.
Saúde, saúde e paz.

sexta-feira



ESTOU DE FÉRIAS!
PRONTO.
Não vou ficar chorando a derrota do Brasil na Copa.
O Deportivo Ole acaba de divulgar que houve um "laranjaço" no Nélson Mandela Bay.
É só um jogo...
Nem vou procurar um culpado... Não mesmo?
A senhora adora apontar culpados, não é?
Aliás, foi a senhora que culpou as meias do Roberto Carlos na Copa de 2006?
Pois então, para seu deleite, dou-lhe um culpado por essa derrota na Copa de 2010:

FOI O MICK JAGGER!

quinta-feira


Enfim, de férias!

domingo


Numa data de hoje, sim. 27.
À noite, ignorando as quadrilhas de são joão, você tocou a campainha: hora de sair!
Cerca de uma hora depois, você veio aqui fora chorar.
E choramos todos. De alegria.
Bem-vinda!

Papai do Céu
Abençoa minha filha querida
Ilumina seus caminhos
Conserva sua alegria
Proteja sua saúde
Seus pensamentos e sentimentos

Papai ama você.

quinta-feira


Olhando pela janela, assim. Vejo os contornos dos edifícios, e umas paisagens estéreis, em rotação alta, formam um mosaico indefinido. Conheço de muito todas essas construções, impassíveis, pequenas, altas, pobres e sofisticadas. Cada poste, cada comércio, e em cada rosto há um pouco de parentesco. O ônibus é expresso, e tem ar condicionado. Não converso com o senhor ao meu lado. Não por ele. É por mim mesmo. Nunca consegui me livrar dessa certa casmurrice. Não chego a dar patadas. Olho mais que falo. Falo menos do que enxergo. E assim viajo compenetrado, olhando para a rua. Torço para chegar mais cedo, e preparar a casa. Sei que vens. E me alegro. Tanto que a casmurrice passa:
- Está frio aqui dentro - disse eu ao senhor ao meu lado.
- É - respondeu, seco, vingativo, com o engasgo de quem foi ignorado desde o início da viagem.
Continuo, tentando reparar meu comportamento:
- Minha filha vem me visitar hoje.
- O senhor é separado? Perguntou, mais à vontade.
- Já fui. Tenho outra família. Mas falo de minha filha mais velha, tem 22 anos. Tenho uma menor, que vai fazer quatro anos...
- O senhor é abençoado...
Um barulho interrompeu nossa conversa. Era o motorista, anunciando o ponto final.
Descemos. A noite se avizinhava. Despedimo-nos, certos de que a conversa deveria continuar.

 "O senhor é abençoado"...

Minha filha vem me visitar hoje!

terça-feira






Vou contar a você, sim. Pablo, Willa, Lola e, agora, Angelina: seus ídolos. Quantas vezes vi você imitando os passos da Ballerine, um tal "progetê", lembra? Você concentrada, amando seus ídolos. Outras tantas vezes, dançando como os backyardigans, ouvindo atentamente os diálogos de Charlie e Lola ou sorrindo sozinha com as estórias de Willa.
Mas você esolheu a Barby como tema de seu próximo aniversário (2010).
Mais ainda: você disse à sua mãe que, ano que vem, quer um aniversário da Polly.

Sabe que eu te amo?

domingo

Cerca de duas horas depois do jogo...


Tomei um caldo verde, feito pela Ana. O som do vizinho, estridente, quase não me deixa ouvir os comentários do Luiz Mendes, na Rádio... (Globo?). O radinho de pilha é clássico, e tem o emblema do Botafogo.
A senhora se diverte com a vitória do Brasil? Eu sei que o Kaká foi expulso. Essa vida é cheia de injustiças, e contra elas ninguém está imune.
Mas quem eu adorei mesmo foi o árbitro francês.
A senhora entende? Ele apontou para o meio de campo depois que a mão (las manos?) do nosso Fabuloso auxiliaram a  finalização do segundo gol.
Depois disso, e ainda com o gol de Elano, a expulsão de Kaká é pinto!

Supermercado, chocolates, e vuvuzelas!




Talvez aquela senhora ali na praça deseje saber. É mesmo? O que a senhora gostaria de ouvir de sujeito anônimo como eu? Mas veja aqui esta sacola. Acabei de chegar do supermercado. Comprei laranjas, peras e arroz. O preço estava bom, não ótimo. Não faço compras de mês. Compro quando preciso. Quando fazemos compras mensais normalmente compramos de mais ou de menos. Eu compro na conta.  De vez em quando faço uma extravagância: compro chocolates, de preferência com 50% de cacau. E é isso que conto agora, a senhora tenha paciência. Falando em cacau, fruto mais baiano do que o Carlinhos Brown (a Bahia produz 95% do nosso cacau), ontem comprei, de curiosidade, uma barra de chocolate na loja Brasil Cacau. Gostei. E não é caro. Saboreei um chocolate com recheio de cereja delicioso. Por coincidência, o Brasil é o quinto maior produtor de café do mundo, ao lado, pasmem: ao lado da Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões. A seleção de Camarões já se despediu da Copa 2010, e Brasil, Gana, Nigéria e Costa do Marfim buscam a classificação. Todos têm as mesmas tradições negras.
Escrevo cerca de quatro horas antes da partida entre Brasil e Costa do Marfim, e, do nado, lembro do gol de Romário na Copa de 1994. Dunga era o capitão, a senhora lembra?

Quer um pedaço do meu chocolate? A senhora pode comprar para as suas netas, se gostar.

Até!

sábado

Está bem!
Sei que você gosta do Thomas e seus amigos.
E também sei que você nunca andou de trem.
Trenzinho.
Pensei em levar você hoje para andar de metrô.
Metrô é um trem moderno que anda tanto por baixo como por cima da terra.
Mas... sabe?
Vai tirar a graça do trenzinho mineiro de Tiradentes.
Ele vai nos levar até São João del Rey.
Melhor esperar um pouquinho.
Depois a gente anda de metrô.
Tá?

quinta-feira

Quer saber? Eu vi o jogo, sim. Vi um Brasil que pode melhorar e ganhar a Copa. 
O senhor, não me leve a mal, deve ter gostado da Coreia do Norte. Passou o jogo inteiro falando mal do Brasil, do Dunga, do Kaká, do Galvão Bueno... Depois, vibrou com o gol do Ji Yan contra o Brasil, elogiou a Alemanha e a Argentina... Traidor!

terça-feira

Alô Família!
No link BLOGS QUE EU ESTOU SEGUINDO clique em BASQUETE BRASIL, busque o arquivo de 24/02/2010, onde há um e-mail do Professor Heleno em que se refere a Jorge Wilson.

segunda-feira

Esta foto é de 1972. O terceiro agachado da esquerda para a direita é o Jorge Wilson (Alfinete), armador técnico e lépido. Vi-o jogar algumas vezes, graças a Deus. Gostarioa de saber o nome de todos os outros que se encontram nesta foto. O primeiro em pé à esquerda não é o Raimundão da postagem anterior?

domingo



Recentemente encontrei esta foto na internet। Não foi casual। Naveguei bastante, por mundos nunca dantes navegados, através de indícios e pistas deixadas por blogueiros (http://mundobotafogo.blogspot.com), etc. Encontrei esta foto aí em cima. Não sei se minha tia Nara Lúcia se encontra nela. Não há qualquer referência sobre a foto, apenas uma atleta muito parecida com ela.O time é o do Olaria na década de 70. Se não me engano, aquela figura alta, da direita, é o Raimundão. से

quinta-feira




Eros Grau, aquele ex-ministro do STF, e que escreveu um livro erótico, foi rejeitado pela votação dos imortais da Academia Brasileira de Letras, no início deste mês. Recebeu dez votos, e não ocupará a cadeira 29 da ABL.
Sobre o livro, acesse:

http://www.correioforense.com.br/noticia_pdf/
id/20151/titulo/O_livro_erotico_do_ministro_Eros.html

Martinho da Vila, que também concorreu à cadeira 29, NÃO TEVE SEQUER UM VOTO!
Martinho, para quem não sabe, já escreveu cerca de dez livros, entre eles dois livros infantis. São livros dele: Vamos Brincar de Política? (1986), Kizombas, Andanças e Festanças (1992), Ópera Negra (1998), Joana e Joanes – um romance fluminense (1999), Memórias Póstumas de Tereza de Jesus (2002), Os Lusófonos (2006) e Vermelho 17 (2007).
Alguém deve ter incentivado Martinho a concorrer. Ele mesmo andou declarando que levaria um pouco de sua informalidade à ABL E deve ter acreditado na sua história. Levou pau. Nem um voto sequer. Há quem possa pensar em preconceito. Eu juro que não pensei... Quero mesmo é continuar a ver o Marinho concorrendo com seus sambas na Vila. Esqueça esse negócio de Academia. Lá é para quem não tem o que fazer além daqueles chazinhos remunerados em dinheiro vivo, todas as terças e quintas. Arre!

segunda-feira

Sem surpresas. O dia transcorreu igual, como qualquer dia de uma cidade qualquer. Consegui ler algumas manchetes de jornal, numa banca próxima ao meu trabalho, mas um senhor pôs a cabeça na frente quando iniciei a leitura sobre o nosso presidente lá nas terras do Irã. Então desisti. Amanhã inicio os ensaios para um evento beneficente no dia 29/05/2010. Vamos tocar um repertório típico da terceira idade, com direito a Evaldo Gouveia, Jair Amorim, Pixinguinha, Cartola, Braguinha, Fábio Júnior (vamos tocar "Pai, pode ser que dqui a algum tempo..."), Roberto Carlos, e outros. Estarão conosco o intérprete e violonista Venceslau, e o maestro Fred, que vou conhecer nos ensaios, no teclado.

domingo

No fim de semana, digo, fim da semana.






Não me apeteço mais facilmente depois dos 45. Mas francamente, fiquei sem carro exatamente às vésperas do JAZZ & BLUES de Rio das Ostras. Pior ainda, 6 de junho sobe ao palco nada menos do que Cindy Blakman (na foto 01). Não é sempre que uma batera do quilate dela pisa por aqui. Mas se uma batera me consola, é escutar, ver, ouvir Vera Figueiredo tocando (na foto 2): não apenas no Altas Horas, mas nos seus discos solos e nas suas peformances incríveis nas videoaulas.
Soube que Clarice Lispector nunca escreveu um poema. Era romancista e redatora do Jornal A Noite. Nasceu na Ucrânia, e seu primeiro romance intitula-se Perto do coração selvagem. Tinha uma beleza madura e singular (veja foto 03).

sábado

Pelé.


Folheei apenas o livro e vi fotos desse quilate aí. A elegância e a consciência davam ao futebol a qualidade de arte. As fotos são reveladoras. Cabeçadas hoje constituem verdadeiros petardos, frios e desalmados contra a meta adversária. Loco Abreu nem se compara!
Livro: "Pelé 70", da Editora Realejo. Vários autores.

quinta-feira

SANDUÍCHES...




Há alguns dias não sei o que é almoçar. Tenho comido apenas sanduíches pela cidade: Subway, Compão e até... Bob's. Hoje mesmo quando fui ao Centro do Rio deu vontade de passsar no Café São José e comer um sanduba de bife à milanesa. Recuei. Na embarcação, olhava pela janela do catamarã as águas escuras da Baía, um avião que decolava do Santos Dumont, o campus da UFF... nem lembrei do jornal que comprei na estação.

quarta-feira

FIQUEI TRISTE...



Dia 11/06/2010 começa a Copa do Mundo de Futebol na África do Sul. O Brasil joga contra a Coréia do Norte no dia 15/06. Adoro futebol, ainda mais em época de Copa. Mas neste momento fico triste pela ausência de RONALDINHO GAÚCHO. O futebol alegre, como o sorriso que já faz parte de seu rosto, não estará na África do Sul. E é provável que não esteja mais na próxima Copa, que será realizada no BRASIL em 2014. É que Ronaldinho nasceu em março de 1980, e tem hoje 30 anos... Mas valeu RONALDINHO, pelas alegrias que nos deu, e pela pessoa que você é. Continue jogando, sem perder a alegria, sem medo de ir para cima do adversário, quem sabe em 2014 eu possa ver você com a camisa amarelinha novamente em campo, e no BRASIL?

terça-feira

De repente, não mais que de repente...




Neste dia das mães, na Ponte Rio-Niterói, às 22h, mais ou menos, um carro colidiu com a traseira do meu automóvel, onde estávamos eu, Ana e minha filha, de três anos. Com o impacto, o carro rodou, aquaplanando, e só foi parar na mureta de proteção. Eu não tive nenhuma lesão grave, nem minha filha. Mas a Ana foi atingida na cabeça pelo revestimento plástico do carro, conforme se pode ver nas fotos acima, foi medicada ainda na Ponte, depois no Hospital HCA, e passa bem. Graças a Deus estamos todos vivos!
A sensação é apavorante, cheguei a pensar que o carro estava caindo na água, e a imagem delas gritando dentro do carro ainda me acorda durante a madrugada.
Mais uma vez agradeço a Deus por dar-nos mais uma chance.
Mas a Volkswagen precisa saber que aquele revestimento pode matar. Com certeza.

domingo

O orvalho e as mães.



Gostaria de descrever essas gotículas presas às folhas de mato, enquanto caminhamos por essa trilha sob o sol fresco da manhã. Tantas e tantas vezes por aqui passamos... e o toque anônimo do nosso corpo lançava os orvalhos no sepulcro da terra. Essa fragilidade do orvalho, contudo, é só aparência. Em algumas regiões do Peru, o orvalho mantém a agricultura muito mais do que a chuva. Em outros tantos lugares, o orvalho ,quando não determinante, contribui para o florescer das plantas. Tudo tem a sua importância, inclusive por trás de uma fraqueza. Uma flor sem orvalho é apenas uma flor. Orvalhada, ganha florescência e intensidade. Juntas assim, beleza e florescência, formam a FLOR DE ANA. Aparentemente separadas, são uma só FLOR, vestindo a beleza dessa alegria orvalhada pelo AMOR. Mesma que as distinga, têm o mesmo nome; e no quadrante de cada célula, o mesmo DNA. Mas hoje, excepcionalmente hoje, apenas por esse momento, separo as duas para destacar a FLOR DE ANA, a mãe, da FLOR DE ANA, a filha. E vejam os senhores que mesmo separadas, conservam esse orvalho generoso. Separadas assim apenas por essa minha ficção, e nas palavras que não são minhas, posso descrever o orvalho nas pétalas dessa FLOR-MÃE, mãe de Ana: "Avião sem asas, fogueira sem brasa/Sou eu assim sem você". Somos nós assim sem você. POR TUDO QUE VOCÊ É, POR SER NOSSA FLOR E NOSSO ORVALHO, PARABÉNS MAMÃE QUERIDA!

quinta-feira

Caixa de e-mail...



Sinceramente, apago com cuidado os e-mails que recebo de desconhecidos (a maioria de lojas comerciais e vendedores) para não excluir as mensagens dos amigos cadastrados. Hoje eram 34 mensagens, kabum... kabum.... Penso na velha reclamação de que hoje nós escrevemos pouco, ou quase nada, por causa da internet. Que a linguagem da internet é muito resumida, e que ela subverte completamente a arte de escrever bem. Alguns defenestram usos como vc, tb, kbom qvc veio, etc. A internet é um microcosmo linguístico, onde tudo é rápido, ligeiro, medido de kbytes. Tem regras e usos próprios, e isso consagra a sua personalidade. Não vejo razão para tanta defenestração. As pessoas (nós) estamos escrevendo menos e pior por conta de muitas outras situações, como o cinema, a TV, o celular, o livro falado, e a internet: não é possível competir com esse mundo atraente de imagens, sons, cores e linguagem que, no mundo atual, tem seu lugar definido, sem possibilidade de retorno.



Muitas pessoas, porém, continuam lendo e comprando livros, frequentando livrarias e, mais do que isso, mantendo a arte de escrever bem. Um e-mail, por exemplo, pode ser muito bem escrito, como aquelas cartas manuscritas que hoje nós só vemos em livros: correspondências trocadas por grandes escritores, as quais foram organizadas e publicadas. Na gaveta de nosso móvel até encontramnos alguns retratos antigos com dedicatórias muito bem escritas, mas as cartas antigas, que nos foram dirigidas, nada ou muito pouco. Aqueles belos vocativos do tipo Meu querido e amado filho, Minha querida mãezinha, Meu Amor, Dileto Amigo... parecem dormir nos jazigos perpétuos das quinquilharias linguísticas. Quem faz isso hoje? Quem encontra tempo para escrever uma carta, em papel pautado e tudo... Mais: que espaço hoje reservamos no fundo de nossos sentimentos para escrever uma carta de próprio punho para alguém? Escrever bem não significa apenas engendrar mecanismos gramaticais perfeitos, mas e sobretudo utilizar a linguagem para expressar os sentimentos que nos lançam a desejar escrever uma carta de próprio punho. Ouvi diversas vezes Ferreira Gullar dizer que só escreve em estado de transe. Estado de transe é o motivo que nos leva a escrever, é a efervescência de sentimentos e ideias que precisam vaporizar seus magnetismos. E é assim que os bons textos surgem. Mas nós estamos carentes desses estados de transe, de sentimentos e ideias. De alguma forma, a internet, sem qualquer acinte, serve a essa aridez nossa. Mas não é culpa dela, não!



A culpa vc sab dquem é...

segunda-feira

22h30min e algumas palavras de Clarice...













Imaginei que pudesse chegar em casa mais cansado do que no dia anterior. Comi alguma coisa, de ontem, preparado pela Ana. "Papai, o que é entrar na internet?", perguntou minha filha. Entrar na internet é... Não é tão simples responder. "É ver pessoas e lugares pelo computador", respondi, insatisfeito. A gente entra na internet para fazer muitas coisas, desde verificar a caixa de e-mail, até navegar ao desconhecido. Outro dia desses encontrei uma foto no site da Academia Brasileira de Letras (veja ali, autografada pelo próprio Bilac), e que retrata uma brincadeira hilária: Arthur Azevedo sofreu possivelmente uma dor de barriga daquelas depois de uma festinha, o os proeminentes amigos resolveram reproduzir o famoso quadro de Rembrant, chamado Lição de anatomia, onde Coelho Neto é o legista, usando uma espada emprestada pelo oficial da ronda como bisturi! Momento de descontração no cerimonioso site da Academia... Por isso torço para que Martinho da Vila consiga eleger-se para a cadeira 29...

Minha filha Ingrid acaba de ligar. Sua voz está alegre e convidativa. "Pai, estou com saudade, vamos nos encontrar... Ontem fui num lugar legal à beça, a Cobal de Botafogo, conhece?". Não é a "Cobal do Humaitá?", disse eu. "Não sei, respondeu ela". "Ficamos num barzinho lá chamado Rota 66, muito legal"... Quando a gente vai se encontrar?". Liguei as antenas e lembrei que há muito desejo ir ao Velho Armazém, um restaurante aqui perto, parea ouvir Márvio Ceribéli tocar com seus convidados. "Vamos lá?". É só marcar.". Outro dia descobri que Ingrid gosta de Clarice Lispector, pois ela costuma escrever alguns de seus poemas ou versos em seu orkut. Hoje passei numa livraria e encontrei o livro Clarice Lispector: só para mulheres (veja uma foto da capa aqui nesta postagem), com textos interessantíssimos dela, como: "Você é moralmente tão antiquada a ponto de considerar a vaidade feminina uma frivolidade? Você já devia saber que as mulheres querem se sentir bonitas para se sentirem amadas e querer sentir-se amadas não é frivolidade. Se você pensa que nasceu assim e não tem jeito, fique certa de que está desistindo de alguma coisa muito importante: de sua própria capacidade de atrair. Quer saber de uma coisa? Obesidade tem jeito. Cabelos sem vida têm jeito. Rosto sem graça tem jeito. Tudo tem jeito. O remédio? O remédio é não ser uma desanimada triste. E o outro remédio é ter como objetivo ser um "você mesma" mais atraente - e não o de atingir um tipo de beleza que nunca poderia ser seu". Feliz aniversário, Ingrid! Te amo!

23h12min. Ana Clara vai para a cama. Boa noite, papai. Boa noite, filha, durma com Deus. Despeço-me com um beijo.

domingo

Olá! Olá! Olá!




Boa noite! Olho na parede da sala os retratos da família... As filhas, pequenas ainda.Ingrid e Ana Clara. A primeira, mais adiantada nos anos, de um casamento que ficou... Ana Clara, mais nova, está neste momento lá na sala, assistindo Mister Maker, e é fruto de uma união em andamento... Tem um batalhão de ideias irrisórias batendo à minha porta, enquanto busco em num varal da entrada o blusão que usarei para trabalhar amanhã. Ana Beatriz acende o fogão, preparando a camida de amanhã... 20h e alguns minutos e o dia seguinte já começou. Nós sempre assim agitados, antecipados, mesmo que eu esteja estatelado como uma lontra velha e gorda no sofá enquanto escrevo. Ana Beatriz é mãe de Ana Clara. Olho o bina do telefone, nenhum número. Lembro que hoje deveria ter saído com Ingrid, pelo menos ligado, mas não o fiz. Ainda não conheço o novo namorado dela. O cheiro de molho vermelho entra na sala, e os passos e a voz de Ana Beatriz riscam o corredor... "Falei pra ela: vou fazer macarrãozinho... Mas num segundo ela dormiu". Mister Maker continua ensinando suas artes, sozinho, enquanto Ana Clara dorme.

Creio que escolhi o blusão que usarei amanhã.



Bom sono para todos!